A percepção da beleza, tradicionalmente, depende da consciência direta, prazer em experimentarmos na “contemplação desinteressada", cuja mera apreensão agrada, uma identificação entre espírito e forma. Os sentidos revelam ordem e racionalidade. O belo, portanto, é um elemento racional, congruente, da cognição e depende de maior ou menor nível de abstração.
Já, considerar a beleza como sentido interno, a percepção condicionada à emoção, não é uma qualidade. É belo por si mesmo (o espírito percebe) — uma estrutura particular. O sentimento só se refere à si mesmo, real, quando se tem consciência.
O aprimoramento do gosto foi colocado como forma de aprimorar julgamento: firme atenção, extensão do conhecimento e exercício frequente.
A subjetividade da beleza e a resposta emocional, natural, constitui o espírito humano cujo princípio é composto pela unidade e variedade — estrutura original do contexto organizado, tessitura interna.
A origem da sublimidade está na qualidade da matéria, sinais e substância em produzir a autoconsciência, o equilíbrio entre intuição e razão, emoção e experiência.