A pintura é um espelho ilusionista, não é uma representação, seu campo não é outra coisa se não um entrelaçamento de ideias, pensamentos e consciência - linha condutora da verdade.
A matéria pictórica qualquer que seja seu aspecto é sempre uma expressão de intricadas relações estruturais/espaciais, apresenta uma realidade latente - abstração de forças universais - e se afasta da presença enganadora da aparência e da percepção sentível, pois investiga o movimento e o ritmo que constitui a essência de toda natureza: a misteriosa força criadora.
O homem trilha seus caminhos a um ponto, centro - símbolo do eu - e por onde anda configura uma metáfora labiríntica do mundo.
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Painting is an illusionist mirror, it is not a representation, its field is nothing more than an interweaving of ideas, thoughts and conscience - the guiding line of truth.
The pictorial matter, whatever its aspect, is always an expression of intricate structural/spatial relationships, presents a latent reality - an abstraction of universal forces - and distances itself from the deceptive presence of appearance and sensible perception, as it investigates the movement and rhythm that constitutes the essence of all nature: the mysterious creative force.
Man follows his paths to a point, center - a symbol of the self - and where he configures a labyrinthine metaphor of the world.